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19 jul / 15:00

Visitação

19 jul / 2024 - 12 jan / 2025

temporada de projetos

Julia Gallo

Aguardente

“Eu trabalho com corpos inventados. Eles carregam algo de febril, de disparatado. O elemento água é frequente, daí o título da exposição, Aguardente. Se relaciona à passagem de um estado a outro da matéria. Também quis mostrar a variedade de materiais com que eu trabalho – tinta a óleo, carvão, nanquim, café, recortes. 

Acredito que a anatomia de um corpo evoca sensações. Parto do desenho de observação, faço muitos desenhos que surgem de lugares diversos (corpos, objetos, animais, gestos), vou fundindo as imagens, criando novas. Quando eu chego a uma imagem que desperte alguma sensação, ainda sem nome, busco desenvolver. Daí defino, na prática, qual o tamanho, a cor, o material para seguir. 

Gosto muito da Pina Bausch, ela fala sobre um leque de sensações que podem se tornar visíveis por meio da dança. Para chegar nestas imagens, começo com o que eu chamo de ‘embriões’, escolho as que me trazem algum estado de ânimo específico. Um corpo que, pela forma, textura, gestos, movimento, evoque alguma sensação. 

O ‘embrião’ não é um projeto exato, mas algo que possa crescer. Faço vários desenhos de observação, junto as imagens, criando relações entre elas, formando novas. Até chegar em uma imagem que me instigue e que possa se desenvolver. Conforme vou trabalhando, o desenho se modifica muito, às vezes a imagem inicial nem é identificável no trabalho final.” 

Trechos da entrevista realizada por Ana Paula Cohen

 

Aguardente, projeto individual de Julia Gallo, traz figuras fantasmagóricas em recorte de papel e/ou rabiscadas em grandes suportes, evidenciando o aspecto febril da imaginação. A água e os gazes representados sugerem uma atmosfera enebriada para acessar os estados psicológicos da metamorfose humana. Julia teve entrevista e texto crítico escrito por Ana Paula Cohen.

“Eu trabalho com corpos inventados. Eles carregam algo de febril, de disparatado. O elemento água é frequente, daí o título da exposição, Aguardente. Se relaciona à passagem de um estado a outro da matéria. Também quis mostrar a variedade de materiais com que eu trabalho – tinta a óleo, carvão, nanquim, café, recortes. 

Acredito que a anatomia de um corpo evoca sensações. Parto do desenho de observação, faço muitos desenhos que surgem de lugares diversos (corpos, objetos, animais, gestos), vou fundindo as imagens, criando novas. Quando eu chego a uma imagem que desperte alguma sensação, ainda sem nome, busco desenvolver. Daí defino, na prática, qual o tamanho, a cor, o material para seguir. 

Gosto muito da Pina Bausch, ela fala sobre um leque de sensações que podem se tornar visíveis por meio da dança. Para chegar nestas imagens, começo com o que eu chamo de ‘embriões’, escolho as que me trazem algum estado de ânimo específico. Um corpo que, pela forma, textura, gestos, movimento, evoque alguma sensação. 

O ‘embrião’ não é um projeto exato, mas algo que possa crescer. Faço vários desenhos de observação, junto as imagens, criando relações entre elas, formando novas. Até chegar em uma imagem que me instigue e que possa se desenvolver. Conforme vou trabalhando, o desenho se modifica muito, às vezes a imagem inicial nem é identificável no trabalho final.” 

Trechos da entrevista realizada por Ana Paula Cohen

Abertura

19 jul / 15:00

Visitação

19 jul - 12 jan

temporada de projetos

sobre o evento

Aguardente, projeto individual de Julia Gallo, traz figuras fantasmagóricas em recorte de papel e/ou rabiscadas em grandes suportes, evidenciando o aspecto febril da imaginação. A água e os gazes representados sugerem uma atmosfera enebriada para acessar os estados psicológicos da metamorfose humana. Julia teve entrevista e texto crítico escrito por Ana Paula Cohen.

sobre o artista

Julia Gallo (Rio de Janeiro, 1997) é artista visual, vive e trabalha em São Paulo. Seus trabalhos têm por procedimento central o desenho, seja como carvão riscando a tela, tesoura cortando papel ou mesmo sombras translúcidas projetadas no espaço. Gallo cria anatomias ficcionais que dão forma a estados de ânimo específicos, dissolvendo a suposta dicotomia entre corpo e alma. Em seus trabalhos, criaturas indizíveis e gestos indecifráveis são vistos em cenas densas e inflamadas, cuja sensação provoca, simultaneamente, sensações familiares e mistérios vitais.

visitação

De 19 de julho a 12 de janeiro de 2025

abertura

19 de julho - 15:00 horas

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